Seminário Ativismo Feminista Direitos Sexuais e Reprodutivos em Tempo de Fundamentalismo.
- AJURCC
- 3 de mar. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 7 de mar. de 2018
Aconteceu neste último sábado 03 de março de 2018 na OAB em Campina Grande Estado da Paraíba, o Seminário Ativismo Feminista Direitos Sexuais e Reprodutivos em Tempos de Fundamentalismo o vento foi articulado pela Católicas Pelo direito de Decidir e realizado em parceria com a AJURCC, Movimentos de Mulheres Olga Benário, ONG Menina Feliz, Mandato da Estale Bezerra, Grupo Flor e Flor estudo de Gênero, OAB Subseção Campina Grande, Sindicado das Trabalhadoras Domesticas de Campina Grande e Secretaria de Estado da mulher e da Diversidade Humana – SEMDH.
O seminário teve como objetivos contribuir com a discussão feminista sobre o direito de decisão, a autonomia das mulheres e o direito a uma vida sem violência. Visa também propiciar a constituição de uma rede de diálogo que favoreça a interação e a cooperação entre as organizações participantes na formulação de estratégias de atuação e incidência nos espaços de decisão para aprovação e efetiva implantação de leis, políticas públicas e serviços necessários à plena cidadania das mulheres.
Segundo Sócia Jô Oliveira, Assistente Social e ativista de lutas pelos direitos das mulheres e integrante do Grupos de Mulheres da AJURCC uma das coordenadoras do evento: “O Seminário foi uma construção coletiva de entidades e mulheres autônomas que estão articuladas com a perspectiva de uma vida sem violência para as mulheres. Teve a participação de 186 pessoas, entre estudantes universitárias/os, ativistas sociais e estudiosas/os de gênero, além de diversos movimentos sociais das cidades de Campina Grande, Cuité, Juazeirinho, Queimadas, João Pessoa, Guarabira, Sapé, Caturité, Conde, entre outras.um dos objetivos do seminário foi pautar a articulação entre mulheres e entidades para formulação de estratégias em rede, para garantir uma maior incidência nos espaços de implantação de políticas públicas, e este foi um compromisso assumido pelas organizações presente” afirma Jô Oliveira.

Já Cibele Jovem Leal, historiadora coordenadora do GT de mulheres da AJURCC diz que “Como coordenadora do Grupo Temático de Gênero da Associação de Juventudes, Cultura e Cidadania-AJURCC, de São José da Mata, considero fundamental debatermos sobre o direito das mulheres, principalmente, diante da conjuntura política e cultural que estamos vivenciando. E, ao participar da coordenação do Seminário sobre Ativismo Feminista: Direitos Sexuais e Reprodutivos em Tempos de Fundamentalismo, nos fez perceber a necessidade e relevância da temática, que contou com a presença dos variados segmentos sociais, desde associações, centros, sindicatos, universidades, entre outras várias entidades. O evento foi profícuo para não só refletirmos sobre situação das mulheres ao longo da história e atualmente, mas para buscarmos estratégias de intervenções frente a qualquer retrocesso que limita nossas vidas”

A atividade contou com mesa de debate com tema: O desafio da laicidade do Estado na construção de direitos para as mulheres que teve a exposição de Elinaide Alves (Teóloga e Gerente de Políticas para as Mulheres da SEMDH), e um outro debate onde se destacou os Direitos sexuais e reprodutivos em tempos de fundamentalismo ministrada por Rosangela Talib (Psicóloga, Diretora de Católicas pelo Direito de Decidir essa mesa teve a coordenação de Josilene Maria de Oliveira (Assistente Social, membro da Associação de Juventudes, Cultura e Cidadania - AJURCC).

Perdido da tarde aconteceram duas oficinas simultâneas com os temas: Nosso tempo e nossa história: as conquistas das mulheres na luta por direitos e cidadania assessorada por Ana Patrícia Sampaio (Socióloga, Assessora Técnica de projetos sociais, ativista na defesa de direitos das mulheres e das juventudes) e a outra sobre os Direitos Sexuais e reprodutivos: avanços e desafios no âmbito Jurídico que contou com a assessoria de Paula Oliveira (Advogada, Membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Campina Grande)
Ao final foi construído um documento com apontamento para o trabalho coletivo entre as organizações que destacavam as seguintes ações que seguem no momento click aqui.
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